sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Cala-te

Cala-te

Cala-te.
Ó, voz dos tormentos!

Silêncio!
Não perturbe a calma,
nem a voz do poeta.

Transforme a agonia,
a indiferença
e as lágrimas,
em estrelas,
flores,
mares
e ventos.

Sejam tuas dádivas
canções que fluem
nas águas
nas preces das almas
sedentas de luz.


Cala-te!

Ouça a madrugada
onde amores chegam a galope,
montados em brancos cavalos.

- Cala-te, ó voz dos tormentos!

A poesia é acalanto
nos momentoss de febre.
É a força dos passos
a mover moinhos,
palavras e gritos
no ritmo das pedras
e das árvores.

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