A Rosamoça
Tava legal a pose da moça.
Silenciosa e distraída,
debruçava-se na janela.
O tempo e o vento
se enroscavam
nas lembranças
e nas flores
estampadas nas saias.
As lágrimas choradas no escuro
estavam marcadas
na alça da blusa desbotada
e numa calça azul secando no varal.
Tímida e atlética,
a Rosamoça ganhava a noite.
Corria veloz depois de uma estrela cadente,
atrás do amor sonhado
montado num cavalo branco.
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