sexta-feira, 18 de março de 2011

Um Poema


Pássaro sem penas
chega a lugares
onde as almas
velam as flores.

O poema em si,
veste palavras.

Brota dos olhos
dos seres errantes.

É encanto
despranto
e nostalgia.

Ao poeta não cabe,
a arte de explicar.

A tarde



A tarde segue o voo das aves.
Ouvem as muralhas os segredos
 deixados no lodo das pedras.