Vago no tempo,
espero flores e abraços. 
Fecho portas e janelas,
Abro as gavetas
onde guardo as cartas 
de amores embriagados.
Leio, releio.
Choro tanto!
Vou ao espelho,
seco meus olhos.
Murmuro palavras 
e sílabas cortadas. 
Gargalho, danço, 
ouço surdos
e tambores.
A horas passam ,
sopro poemas no vazio.
Guardo no corpo,
confetes mofados.
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