Poema 14 de Março
(Dia Nacional da Poesia)
Dentes quebrados na boca,
sofrem as dores de ossos
gelados;
mascam a secura das folhas,
cospem os frutos mofados.
Soam meus ais,
dias nublados.
Poemas amargam,
curam, não ferem.
Não fedem,
não matam;
engolem a seco,
a massa: cal,
cimento, vidro
e sal.
A poesia morre desmorre
ilumina-se...ouve trovões.
Compra, paga,
rasga tostões.
Abre-se nos olhos secos,
mira as pedras, desertos
e mágoas.
a poesia tem a capacidade de agregar os tesouros de nossa infância aos desejos de nossos sonhos. a dor ao riso. a palavra à magia. esta magia que lemos aqui.
ResponderExcluirmeu amigo poeta, poeta de mão cheia e alma plena: meu abraço!
Ó Celso. quanta gentileza escrever esse comentário!
ResponderExcluirAfirmo que vivo a poesia e choro ao saber da indiferença às almas que sabem ouvir o vento e as folhas.