Forte e atrevida,
a língua falada nos becos,
lambe a estética das palavras
escritas nas folhas
cobertas de poeira,
cinza e cal.
As árvores adormecem nas mãos
que pintam luares e ladeiras.
Formigas levam restos de pele e osso;
crianças passam.
Brincam com bolas de massa de pão.
Tolas, choram em vão,
quando chove à tarde,
dentro e fora das casas
cobertas de lona e lata.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário