quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Para um poeta Morto


Nas alturas, um trem elétrico
leva o corpo do poeta morto.

Torpe e tépido,
banhado em ervas
e  flores.

A alma embaralha-se
nas redes do destino.

Silenciosa, ouve
a trilha sonora
dos mistérios.

Poemas e preces,
voltam aos altares.

Círios perfeitos
iluminam madrugadas.
Poetas recitam poemas
ditados pelos profetas
reecarnados.

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