Andorinha, andorinha.
A vida agora tem gosto de pano mofado.
Andorinha, andorinha!
Ensinai-me a voar.
Quero sair desse terno molhado
e desse mar
sem navio ancorado.
Andorinha,andorinha.
Ando sozinha, sem abraços, sem afetos.
Não me abondones nesse mundo
sem pecados prediletos.
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Andorinha, Andorinha
ResponderExcluirtodas as bocas
que cantam seu vôo
fizeram outros verões
na poesia
que não é minha.
Delmo.
ResponderExcluirviajei no teu poema ou nos versos de Bandeira?
Tive a felicidade de visitar seu blog, e ler alguns de seus poemas, inclusive o da andorinha; pois bem, o que eu quis dizer é que fico feliz que a Andorinha inspire outros poetas,
ResponderExcluire que cada um dê sua visão sobre o tema, tendo em vista que já houve uma poeta que também, numa outra ocasião
declinou sobre o poema e deu uma versão pessoal a respeito. Isso significa, que não somente eu faça valer o lirismo da criação, mas também outros. A andorinha está além do meu poema. "todas as bocas que cantam seu vôo
fizeram outros verões na poesia que não é minha"(tão somente). Abraços.