quinta-feira, 23 de abril de 2009

Andorinha

Andorinha, andorinha.
A vida agora tem gosto de pano mofado.
Andorinha, andorinha!
Ensinai-me a voar.
Quero sair desse terno molhado
e desse mar
sem navio ancorado.

Andorinha,andorinha.
Ando sozinha, sem abraços, sem afetos.
Não me abondones nesse mundo
sem pecados prediletos.

3 comentários:

  1. Andorinha, Andorinha
    todas as bocas
    que cantam seu vôo
    fizeram outros verões
    na poesia
    que não é minha.

    ResponderExcluir
  2. Delmo.
    viajei no teu poema ou nos versos de Bandeira?

    ResponderExcluir
  3. Tive a felicidade de visitar seu blog, e ler alguns de seus poemas, inclusive o da andorinha; pois bem, o que eu quis dizer é que fico feliz que a Andorinha inspire outros poetas,
    e que cada um dê sua visão sobre o tema, tendo em vista que já houve uma poeta que também, numa outra ocasião
    declinou sobre o poema e deu uma versão pessoal a respeito. Isso significa, que não somente eu faça valer o lirismo da criação, mas também outros. A andorinha está além do meu poema. "todas as bocas que cantam seu vôo
    fizeram outros verões na poesia que não é minha"(tão somente). Abraços.

    ResponderExcluir